Foi em Fátima, no passado domingo dia 26 de Abril.
Depois de assistir-mos à missa, no exterior da Basílica, dirigimo-nos para a Casa das Irmãs Dominicanas onde cerca de 200 pessoas (metade família) conviveram.
Uma vez por outra, vamos a Fátima. Este tipo de cerimónia, neste local, se, por um lado tem pouco convívio, tem, por outro lado, a possibilidade de reflectir e lembrar os que nos deixaram em ambiente propício.
A sala não se prestava para qualquer tipo de discurso. Pediu-se, então, que em cada mesa, se reflectisse sobre os nossos camaradas desaparecidos.
Recordei, um já grande número dos que nos deixaram:
Do meu grupo: o Manuel dos Santos, Salgueirão, Viana, Marreiros, Furriéis Simão Abrantes e Rebocho. Depois o comandante TC Alves Pereira, o segundo, Mj. Pimenta de Castro e depois uma serie de capitães, dos quais só resta o Torres Mendes, que não pôde aparecer. Recordei, então o Dias de Lima, o Sousa Moreira, o Nelson Valente, o Luís Ataíde, o Araújo, os dois que foram substituir estes últimos, o Júdice e o Abreu, e o Beleza dos Santos. O tenente Dionísio. Dos alferes, recordei o Padre Lomba, o Almeida Rego, o Amadeu Cunha Lima, o Manuel Maria Beça Múrias, o Luís Ramos da Silva, o José Joaquim Delfim de Matos, o Horácio Silveira, o Mário Rodrigues e o Roque. Dos primeiros sargentos, recordei o Meira. Estiveram todos presentes na minha lembrança e recordei alguns diálogos e vivências que tive com os mesmos.
Certamente, no próximo convívio, voltaremos a Fazendas de Almeirim, pois é o local que reúne melhores condições, na apreciação da maioria. Uma vez por outra, iremos a Estremoz. É um local simbólico, (aqui formou-se o Batalhão) onde estão gravados os nomes dos nossos mortos em combate.
Esperemos, que esta movimentação ainda se faça por muitos anos. Os alferes estão nos 70/72 anos. Os sargentos, nos 68/69 anos e os outros militares nos 67/68 anos.
Este ano o convívio foi alargado à sociedade civil que aquando da nossa passagem pelo sul (Bailundo, Bela Vista, Chinguar, General Machado, Andulo e Caianda) nos recebeu com carinho e ajudou a passar o tempo que faltava para o nosso regresso. Alguns casaram com jovens de quem se enamoraram na região. A representar os que tão bem nos receberam, estiveram familiares da conhecida casa do Chinguar, Seabra, Moura & Irmão. Sugiro que nos próximos anos, alarguem o convite a outros civis que nos estão ligados.
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Um comentário:
Não conhecia este Blog.Ex Camarada temos algo em comum.Passámos o Natal de 1962,no mesmo Santuário.NAMBUANGONGO.Pertencia ao 137 de Caçadores.Era Aju.Radio-montador.Tenho fotos dessa Época.Nossa saída para Luanda,com O 399 da Cavªao longo da pista em posiçao de G Honra.C/ O Fur.Milº Agulha de Abrantes.Lidei em Angola C/o Grande Homem que foi ALVES PEREIRA,depois em Estremoz onde se perdeu pela bebida.O V/ Blog parou?
por favor não deixem que as nossas MEMÓRIAS se apaguem.Um grande abraço Força para manterem o grito de TOTO-BOLA em homenagem aos que já não estão entre NÓS.
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