Este é o relato duma missão em coluna auto de Nambuangongo a Zala. Referi, aquando da história da camioneta vermelha, que iria contar uma outra de um capitão de engenharia que foi nomeado para uma peritagem de danos causados pela nossa tropa (destruição de folhas de zinco) em Vila Pimpa. Pelos vistos tinha sido o fazendeiro, instalado em Luanda que tinha exigido uma indemnização.
Vila Pimpa, tem a sua história. Alguma dessa história vem relatada em obras escritas por quem lá esteve e existem ainda relatos e fotos na internet. Julgo que é mesmo quem lá esteve e não quem por lá passou, pois que ali "terminava a guerra", já que não tinha saída para o Norte (Bessa Monteiro, Quibala e Toto).
Na altura, com uma companhia em Zala (a 368), Vila Pimpa estava abandonada. Mais tarde, com o 437, julgo que ocuparam, alem desta, também Bela Vista, no caminho para Quimbunbe e Ambriz e a Fazenda Madureira.
Gostaria de conhecer melhor a história e o sofrimento desta companhia enquanto esteve nesta posição. Fiquei com a ideia de que era uma unidade que ali tinha sido colocada por "castigo". Não sei se esta forma de pensamento existia nos responsáveis do Quartel General, quando delineavam o "movimento das tropas", mas que havia companhias e batalhões que eram beneficiados por lhes serem destinadas posições mais sossegadas, isso é uma verdade sentida que trouxe desta minha vida militar. Uma coisa é certa, os alferes que sofriam punições e que eram obrigados a mudar de unidade, muitos iam parar a Zala e, quando Zala já não podia receber mais, iam para Nambuangongo. Na curta passagem por estas paragens, foi uma das certezas que trouxe. Eram o "Penamacor" lá do sítio.
Desta deslocação, guardo uma cópia da ordem que recebi para a sua execução. Tem a data de 5 de Janeiro 1963. Ou seja, tínhamos dez a quinze dias de Nambuangongo.
Vila Pimpa, tem a sua história. Alguma dessa história vem relatada em obras escritas por quem lá esteve e existem ainda relatos e fotos na internet. Julgo que é mesmo quem lá esteve e não quem por lá passou, pois que ali "terminava a guerra", já que não tinha saída para o Norte (Bessa Monteiro, Quibala e Toto).
Na altura, com uma companhia em Zala (a 368), Vila Pimpa estava abandonada. Mais tarde, com o 437, julgo que ocuparam, alem desta, também Bela Vista, no caminho para Quimbunbe e Ambriz e a Fazenda Madureira.
Gostaria de conhecer melhor a história e o sofrimento desta companhia enquanto esteve nesta posição. Fiquei com a ideia de que era uma unidade que ali tinha sido colocada por "castigo". Não sei se esta forma de pensamento existia nos responsáveis do Quartel General, quando delineavam o "movimento das tropas", mas que havia companhias e batalhões que eram beneficiados por lhes serem destinadas posições mais sossegadas, isso é uma verdade sentida que trouxe desta minha vida militar. Uma coisa é certa, os alferes que sofriam punições e que eram obrigados a mudar de unidade, muitos iam parar a Zala e, quando Zala já não podia receber mais, iam para Nambuangongo. Na curta passagem por estas paragens, foi uma das certezas que trouxe. Eram o "Penamacor" lá do sítio.
Desta deslocação, guardo uma cópia da ordem que recebi para a sua execução. Tem a data de 5 de Janeiro 1963. Ou seja, tínhamos dez a quinze dias de Nambuangongo.
Julgo termos chegado a este local, que nos mapas vem com o nome de Vila General Freire, ao entardecer de 21 de Dezembro. Os dias 22 e 23, foram destinados para em conjunto com o Batalhão 137 que íamos render, "passearmos" para conhecer os principais locais de acção. Num dia, para os lados de Zala atravessando o Wêmbia, até ao Morro das Pedras, no outro, para o lado contrário, o do Quixico, atravessando o Rio Cassamba e o Morro da Palmeira, ficando a "admirar" ao longe a Central do Quinguengo, ou 28 de Maio. Na altura, para mim, estas duas designações representavam o mesmo local. Posteriormente, vejo marcações diferentes nas cartas. Provavelmente, o local onde fui e que refiro na história "Não foi My Lay..." seria a Central do Quinguengo. Este local famoso, será objecto de uma outra história. No entanto, deixo aqui, para já, a informação que o camarada alferes me transmitiu ao mostrar-me o local de acesso junto à picada: "Ali, nunca alguém conseguiu chegar. Está tudo fortificado. Já apanhámos muita tareia".
No dia 24 de Dezembro, de repente, todo o Batalhão 137, desapareceu e ali ficamos sozinhos. Calor forte, chuva intensa. O gozo de tomar banho ao ar livre. A tristeza de à noite o bacalhau custar a engolir.
Neste intervalo de tempo, já tínhamos feito uma série de operações. Eu próprio, já tinha feito uma saída para estes lados, mas nunca até Zala. Desta vez calhou-me a mim.
Lá fui apresentado ao capitão de engenharia, que tinha vindo de avioneta até Nambuangongo e que ia, pela primeira vez, andar numa picada e logo nesta. Apesar de na viagem o senhor ter ido sempre comigo para onde eu ia, e apesar de termos conversado muito, nunca obtive a certeza da razão para tal punição. Houve, no decorrer desta guerra, muitos militares que, ou fizeram a guerra em gabinetes, ou estavam colocados em funções que não os obrigavam ao uso de armas. Este era do Regimento de Transmissões de Luanda, capitão, engenheiro, poderia ter sido mandado de avião fazer a peritagem, mas tanto castigo, só por maldade.
Nesse dia. de madrugada, já tinham saído, 3 grupos de combate (Múrias, Aragão e Chaves) para a picada a colocarem-se em pontos chave já conhecidos, onde o inimigo poderia estar activo. Isto, até meio caminho, porque do lado de Zala, estavam outros 3, pertencentes à 368.
No dia 24 de Dezembro, de repente, todo o Batalhão 137, desapareceu e ali ficamos sozinhos. Calor forte, chuva intensa. O gozo de tomar banho ao ar livre. A tristeza de à noite o bacalhau custar a engolir.
Neste intervalo de tempo, já tínhamos feito uma série de operações. Eu próprio, já tinha feito uma saída para estes lados, mas nunca até Zala. Desta vez calhou-me a mim.
Lá fui apresentado ao capitão de engenharia, que tinha vindo de avioneta até Nambuangongo e que ia, pela primeira vez, andar numa picada e logo nesta. Apesar de na viagem o senhor ter ido sempre comigo para onde eu ia, e apesar de termos conversado muito, nunca obtive a certeza da razão para tal punição. Houve, no decorrer desta guerra, muitos militares que, ou fizeram a guerra em gabinetes, ou estavam colocados em funções que não os obrigavam ao uso de armas. Este era do Regimento de Transmissões de Luanda, capitão, engenheiro, poderia ter sido mandado de avião fazer a peritagem, mas tanto castigo, só por maldade.
Nesse dia. de madrugada, já tinham saído, 3 grupos de combate (Múrias, Aragão e Chaves) para a picada a colocarem-se em pontos chave já conhecidos, onde o inimigo poderia estar activo. Isto, até meio caminho, porque do lado de Zala, estavam outros 3, pertencentes à 368.
Era uma coluna de reabastecimento de géneros alimentícios e outro material entre o qual um gerador de electricidade Coventry que ia numa plataforma construída nas traseiras de um jipão. Fiquei com a imagem da marca, e do cheiro porque quase sempre fui em pé, seguro a esta armação. Muito mais tarde, esta imagem foi de grande utilidade, porque já na Bela Vista - Huambo, em final de comissão e conferindo a carga de material para entrega ao outro Batalhão que nos ia render, o alferes Almeida Rego, chefe de secretaria e por inerência, encarregado deste tipo de material, sofria a tentar localizar um gerador que tinha desaparecido. Não sabia onde parava. Assistindo à conversa, só eu, poderia dar-lhe a informação que o salvaria de possíveis problemas. Tinha sido emprestado à 368 que o tinha deixado ao 437. Tudo, sem papéis.
Verificado tudo antes da saída. Rádios, munições, metralhadora, bazzoka, morteiro, enfermeiro, civis.
Verificado tudo antes da saída. Rádios, munições, metralhadora, bazzoka, morteiro, enfermeiro, civis.
Depois a saída para a esquerda, com uma pequena recta até ao Wêmbia. O primeiro local perigoso. Era um ribeiro que nesta altura das chuvas, só se podia atravessar por cima de umas pedras do lado esquerdo, mas que não ofereciam, mesmo assim, grande segurança. Numa dada altura, numa outra saída, alguns caíram e as armas ficaram lá. Só mais tarde, com menos corrente, puderam ser resgatadas. O atravessar das viaturas era feito entre o cuidado e a aceleração. A marca que este ribeiro nos deixou, resultou deste ficar dentro de uma mata cerrada e da demora em fazer esta travessia, que nos deixava muito expostos, especialmente o pessoal que tínhamos de colocar a fazer a segurança. Estes militares recolhiam na parte final da passagem com grande exposição ao inimigo, já que logo a seguir existia uma curva cerrada.
Depois, à esquerda os montes Macusso e Cauceque, o Rio Quilolo e mais à frente o Quima. A mata do café. Esta era uma zona em que o cafeeiro crescia pelos arbustos acima e cerrava a passagem. Com viaturas, não havia problemas, pois que rasgavam bem o que encontravam à frente. A pé, já o tínhamos feito de noite e existia o problema da designada cobra do café, dependurada nos arbustos, cuja picada era violenta. Nunca vi alguma. Existirá esta cobra? ou era história?
Chegávamos a meio do percurso e havia um bico de pato, local onde as viaturas faziam meia volta e marcavam esse trajecto no capim dando origem a um desenho parecido com o bico do dito. Mais à frente a camioneta vermelha. Subia-se. Tínhamos a informação de que era zona de ataques. Mas logo do outro lado, deparámos com o primeiro grupo da 368. Parámos, conversámos ali um pouco. Apreciamos as vistas do alto do monte.
Um dos militares apresenta-me o Rui. "Tu não conheces o Rui?" Fiquei a olhar para o jovem sorridente barbado de quico na cabeça. Igual a tantos outros. "É o Rui Mendes do cinema e da televisão". Pois talvez muitos não saibam, mas este foi um dos jovens que passou por ali os maus bocados desta guerra.
Ainda vim a encontrar um segundo grupo, no morro do Albino. Mais à frente o Quimazangue, donde saía à esquerda, uma picada luxuriante para o Ambriz, mas via-se nitidamente que as viaturas há muito tempo não passavam por ali. Mais à frente e antes da Bela Vista, uma ponte destruída, não permitia a passagem.
Mais 3 ou 4 quilómetros, começava-se a subir para Zala. Cá em baixo o posto, meio destruído mas ainda com a esfera armilar visível.
Instalado o pessoal. Entregue duas viaturas avariadas que já vinham a reboque. Este era o pão nosso de cada dia. Acontecia frequentemente. Havia agora que apresentar o capitão de engenharia, para a resolução do assunto que o levava lá. Da conversa dos dois capitães, ficou deliberado que eu continuaria a minha marcha até Vila Pimpa. Eram cerca de 6 quilómetros. Nunca pensei que ainda teria aquela tarefa para cumprir e disse ao capitão que estranhava aquela decisão, porque sempre pensara que sendo aquele lugar na zona que lhe estava atribuída que deveria ir lá o seu pessoal.
Respondeu-me que não tinha viaturas, nem pessoal para lá ir e que quem faz 30 quilómetros faz mais 6. "Venha ver, como não é longe" E levou-me a um ponto mais alto donde se via ao longe uma zona branca.
"Está a ver? é já ali".
Já estava decidido que eu ia, mas achei que pelo menos deveria ir comigo um condutor que conhecesse o caminho. Lá foi o capitão procurar um condutor.
Entretanto, o meu pessoal que já tinha entrado em contacto com os outros e sabedores de que teríamos que ir a Vila Pimpa, vieram-me dizer que os de Zala já lá não iam há meses e que aquilo já estava na mão dos "turras". Também sabíamos da história, que a primeira mina que tinha rebentado em Angola tinha sido precisamente neste trajecto, meio ano atrás.
Não sei se o capitão encontrou ou não condutor disponível para ir. Não sei se foi resultado da conversa entre os dois capitães. Sei que me trazia uma solução. As averiguações far-se-iam ali mesmo, à distância. Não era preciso ir lá . Tomou-se nota. Tantas chapas destruídas. Confirmado e testemunhado.
E aqui está uma história da guerra. Que será feito do capitão de engenharia. Alguém terá ouvido esta história da boca do dito capitão cujo nome já não recordo?
Mas ainda faltava o regresso. Se para lá as coisas foram fáceis, na volta já não se passou do mesmo modo. Era uma característica nas histórias desta picada, na ida ou na volta, havia guerra.
Prometeu-me o capitão que os mecânicos iriam trabalhar toda a noite nas duas viaturas avariadas e que sairia na manhã seguinte. Sentei-me um pouco a conversar com o médico da minha companhia, o Joaquim Pires dos Reis que tinha sido destacado para Zala, para substituir o médico daquela companhia o Dr. Patrício, que se encontrava itinerante em serviço de estomatologia.(Uma outra história que contarei). Sem vontade para dormir, achou por bem, o Joaquim Pires, que eu tomasse uma pequena pastilha para o efeito. De imediato adormeci. Passados 5 minutos, acorda-me o médico, informando-me que o comandante tinha dado ordem para o regresso imediato e "que atrelasse as viaturas e que viesse assim mesmo".
É fácil de imaginar o peso deste regresso. Fomos atacados pelo menos 4 vezes. No último ataque, mesmo em frente da posição onde estava o Aragão que ao descer do sítio onde estava, levou um tiro no invólucro vazio da granada de bazooka que trazia na mão. Este alferes, mais tarde foi atingido, mas desta vez foi mesmo na perna. É dos poucos camaradas com quem ainda convivo e com quem recordo estas histórias.
Para chegar a Nambuangongo, tive de pedir via rádio para que enviassem uma outra GMC cá abaixo ao Wêmbia, porque a GMC que trazia avariada, não conseguia passar o rio.
Depois, à esquerda os montes Macusso e Cauceque, o Rio Quilolo e mais à frente o Quima. A mata do café. Esta era uma zona em que o cafeeiro crescia pelos arbustos acima e cerrava a passagem. Com viaturas, não havia problemas, pois que rasgavam bem o que encontravam à frente. A pé, já o tínhamos feito de noite e existia o problema da designada cobra do café, dependurada nos arbustos, cuja picada era violenta. Nunca vi alguma. Existirá esta cobra? ou era história?
Chegávamos a meio do percurso e havia um bico de pato, local onde as viaturas faziam meia volta e marcavam esse trajecto no capim dando origem a um desenho parecido com o bico do dito. Mais à frente a camioneta vermelha. Subia-se. Tínhamos a informação de que era zona de ataques. Mas logo do outro lado, deparámos com o primeiro grupo da 368. Parámos, conversámos ali um pouco. Apreciamos as vistas do alto do monte.
Um dos militares apresenta-me o Rui. "Tu não conheces o Rui?" Fiquei a olhar para o jovem sorridente barbado de quico na cabeça. Igual a tantos outros. "É o Rui Mendes do cinema e da televisão". Pois talvez muitos não saibam, mas este foi um dos jovens que passou por ali os maus bocados desta guerra.
Ainda vim a encontrar um segundo grupo, no morro do Albino. Mais à frente o Quimazangue, donde saía à esquerda, uma picada luxuriante para o Ambriz, mas via-se nitidamente que as viaturas há muito tempo não passavam por ali. Mais à frente e antes da Bela Vista, uma ponte destruída, não permitia a passagem.
Mais 3 ou 4 quilómetros, começava-se a subir para Zala. Cá em baixo o posto, meio destruído mas ainda com a esfera armilar visível.
Instalado o pessoal. Entregue duas viaturas avariadas que já vinham a reboque. Este era o pão nosso de cada dia. Acontecia frequentemente. Havia agora que apresentar o capitão de engenharia, para a resolução do assunto que o levava lá. Da conversa dos dois capitães, ficou deliberado que eu continuaria a minha marcha até Vila Pimpa. Eram cerca de 6 quilómetros. Nunca pensei que ainda teria aquela tarefa para cumprir e disse ao capitão que estranhava aquela decisão, porque sempre pensara que sendo aquele lugar na zona que lhe estava atribuída que deveria ir lá o seu pessoal.
Respondeu-me que não tinha viaturas, nem pessoal para lá ir e que quem faz 30 quilómetros faz mais 6. "Venha ver, como não é longe" E levou-me a um ponto mais alto donde se via ao longe uma zona branca.
"Está a ver? é já ali".
Já estava decidido que eu ia, mas achei que pelo menos deveria ir comigo um condutor que conhecesse o caminho. Lá foi o capitão procurar um condutor.
Entretanto, o meu pessoal que já tinha entrado em contacto com os outros e sabedores de que teríamos que ir a Vila Pimpa, vieram-me dizer que os de Zala já lá não iam há meses e que aquilo já estava na mão dos "turras". Também sabíamos da história, que a primeira mina que tinha rebentado em Angola tinha sido precisamente neste trajecto, meio ano atrás.
Não sei se o capitão encontrou ou não condutor disponível para ir. Não sei se foi resultado da conversa entre os dois capitães. Sei que me trazia uma solução. As averiguações far-se-iam ali mesmo, à distância. Não era preciso ir lá . Tomou-se nota. Tantas chapas destruídas. Confirmado e testemunhado.
E aqui está uma história da guerra. Que será feito do capitão de engenharia. Alguém terá ouvido esta história da boca do dito capitão cujo nome já não recordo?
Mas ainda faltava o regresso. Se para lá as coisas foram fáceis, na volta já não se passou do mesmo modo. Era uma característica nas histórias desta picada, na ida ou na volta, havia guerra.
Prometeu-me o capitão que os mecânicos iriam trabalhar toda a noite nas duas viaturas avariadas e que sairia na manhã seguinte. Sentei-me um pouco a conversar com o médico da minha companhia, o Joaquim Pires dos Reis que tinha sido destacado para Zala, para substituir o médico daquela companhia o Dr. Patrício, que se encontrava itinerante em serviço de estomatologia.(Uma outra história que contarei). Sem vontade para dormir, achou por bem, o Joaquim Pires, que eu tomasse uma pequena pastilha para o efeito. De imediato adormeci. Passados 5 minutos, acorda-me o médico, informando-me que o comandante tinha dado ordem para o regresso imediato e "que atrelasse as viaturas e que viesse assim mesmo".
É fácil de imaginar o peso deste regresso. Fomos atacados pelo menos 4 vezes. No último ataque, mesmo em frente da posição onde estava o Aragão que ao descer do sítio onde estava, levou um tiro no invólucro vazio da granada de bazooka que trazia na mão. Este alferes, mais tarde foi atingido, mas desta vez foi mesmo na perna. É dos poucos camaradas com quem ainda convivo e com quem recordo estas histórias.
Para chegar a Nambuangongo, tive de pedir via rádio para que enviassem uma outra GMC cá abaixo ao Wêmbia, porque a GMC que trazia avariada, não conseguia passar o rio.